PUBLICADO POR: DATA DA PUBLICAÇÃO: 01/02/15
O processo de contratação de um seguro auto é uma via de mão dupla: seguradora e segurado precisam, em bom português, “abrir o jogo” um com o outro. De um lado, a seguradora precisa deixar claro, no contrato, os termos do seguro, as hipóteses de cobertura e os serviços que serão oferecidos. Do outro, mais importante: o segurado precisa informar à seguradora tudo o que ela precisa saber antes de fechar o acordo.
As informações pessoais do segurado são fundamentais para que a seguradora chegue ao preço a ser pago pelo seguro e ao montante que será pago a título de indenização. Fatores como idade, número de filhos e região de maior trânsito do veículo podem parecer irrelevantes para o consumidor, mas são essenciais para que a seguradora trace o perfil do seu usuário e os valores envolvidos no seguro auto contratado.
Pense assim: quem contrata um seguro auto busca segurança para seu veículo. No entanto, a seguradora também precisa de segurança. Imagine que, se todos os segurados de uma seguradora acionassem seus seguros simultaneamente, ela quebraria e ninguém receberia nada. Por isso, é importante que as seguradoras possuam um mecanismo de defesa, e a majoração do preço do seguro de acordo com o consumidor é um desses.
O seguro auto para mulheres tende a ser mais barato do que o seguro auto para homens. Isso porque as seguradoras se baseiam em estudos, os quais atestam que mulheres são condutoras mais cuidadosas do que homens – oferecendo, assim, mais segurança para a seguradora.
A tendência é que os preços do seu seguro auto sejam menores se você tiver entre 26 e 60 anos. Isso porque as estatísticas das seguradoras mostram que condutores com idade inferior a 26 anos tendem a ser mais propensos a se envolver em acidentes de trânsito, a dirigir em alta velocidade ou, pior, alcoolizados. Apoiadas em estudos, as seguradoras veem mais segurança em condutores com mais de 30 anos, razão pela qual o preço do seguro auto tende a diminuir a partir desse ponto.
Nesse aspecto, ainda é importante ressaltar que, se o segurado tiver filhos menores de 26 anos, terá de declarar e provar, junto à seguradora, que é o próprio segurado quem conduz o carro na maior parte do tempo – e é fundamental que essa informação seja verdadeira. Isso porque, caso ocorra algum infortúnio e você necessite do seguro, e a seguradora descobrir que, na verdade, era outra pessoa que estava dirigindo o veículo, você poderá não receber a indenização. Na melhor das hipóteses, terá de pagar a diferença para recebê-la.
Pessoas casadas tendem a pagar um seguro auto mais baixo, uma vez que são vistas como pessoas mais responsáveis. Geralmente, há ainda a possibilidade de transportarem crianças, o que traduz um cuidado maior na direção.
A região de residência ou de maior tráfego é um dos principais pontos avaliados pelas seguradoras, que possuem estatísticas sobre zonas com maior incidência de roubos de carro. Por isso, se você reside ou dirige por muito tempo em regiões onde roubos de carro estão em “alta”, você certamente irá pagar um seguro auto mais caro.